
Histórias únicas sobre alegrias e tribulações de amor, cada uma inspirada por um artigo pessoal real da adorada coluna do New York Times, Amor Moderno.
Uma simples amizade entre uma mulher solteira e solitária que mora em Nova York, e seu porteiro que cuida dela, agindo como porteiro, guarda-costa, e figura paterna.
Quando fiz uma última pergunta: “Você já se apaixonou?”, ele disse que ninguém havia perguntado isso a ele em uma entrevista. Até que finalmente respondeu: "Sim"... Mas só percebi isso tarde demais.
Minha vida pessoal era outra história. No amor, não há como se esconder: Você precisa deixar alguém saber quem você é. Mas eu não fazia ideia de quem eu era, até, de repente, descobrir.
Nós nos recuperamos, não com a adrenalina elevada pra vencer a qualquer custo, mas com a paciência e o controle de quem não queria que isso acabasse: nem no verão, nem na infância do nosso filho, nem nesse jogo.
Näo existe um bom momento para cair do sofá em cima de um copo de martini e começar a perder uma quantidade perigosa de sangue, mas quando isso acontece bem no meio de um promissor encontro, é um momento péssimo.
Ele era muito bonito. Usava suéter cinza de gola alta e tinha cheiro de loção pós-barba de menta e de livros antigos. Estava com 55 anos e tinha se divorciado pela segunda vez há pouco tempo. Ele era o meu pai.
Não havia garantia de que, fazendo uma adoção aberta, conseguiríamos um bebê mais rápido... Na verdade nossa agência nos alertou que, sendo um casal gay masculino, poderíamos esperar por muito tempo.
O amor maduro é bem diferente. Quando temos 70 ou 80 anos, já passamos por muitos altos e baixos na vida. Sabemos quem somos e aprendemos a fazer concessões. Afinal, a linha de chegada está se aproximando.
"Quando estou dirigindo, com a capota abaixada, lembro-me de que também posso mudar de marcha, enfrentar riscos, lidar com inconveniências - e sobreviver à tragédia. Meu parceiro, com os olhos marejados, diz: Você ama aquele carro. E seu marido era um homem extraordinário."
"Eu sou um vampiro, basicamente - vou para a cama por volta das 8 ou 9 da manhã e acordo por volta das 4 ou 5 da tarde. Os primeiros encontros geralmente vão bem porque são à noite, mas as complicações surgem rapidamente."
"Nós nos conhecemos em um trem. Um flerte perfeito, seis horas. Será o início de nossa história de amor? Confiando no poder do universo, não trocamos números de celular. Às vezes, um plano romântico não é suficiente."
Ele era tudo o que uma menina de 10 anos poderia desejar em um homem. Já não tinha mais jeito; eu estava apaixonada. Comecei a me perguntar se o brilho do meu vestido de noiva o faria parecer desbotado. Comecei a inventar um plano no qual ele e eu acabaríamos "juntos para sempre", como todos os meus cadernos afirmavam.
“Pensando bem, será que eu devia saber quem eu era na primeira vez que procurei um questionário chamado "Sou gay?" Mas eu não percebi. "
"Poucos tempo depois, eu estava na sala de recepção da psicóloga, pagando meu quarto choro, quando uma mulher carregando uma criança entrou. Não a reconheci no começo, e então me lembrei do rosto dela. "Esposa do cara com quem a minha esposa está tendo um caso?" Eu perguntei sem tato. Sim, ela disse. "Mas nós não estamos mais juntos.""
"Não lembro o sobrenome dele. Ele era bonito, com um sorriso bonito e olhos surpreendentemente azuis. O sexo era bom, eu acho. Não nos conhecíamos bem. Nunca nos conheceríamos."
"Nesta noite, muito depois de termos desistido da gente, aqui estávamos de novo, rastejando de volta para o ringue. Desta vez, porém, seria diferente. Nunca imaginamos o quão diferente seria, ou com que rapidez ."